A SAÍDA DO FRIULI EM DIREÇÃO AO BRASIL

A tradição de emigrar entre os friulanos é tradição forte e milenar, pois a região foi invadida e atacada por diversos povos com diferentes culturas e hábitos. Dificilmente exista alguma família no Friuli que não possua um emigrante. O escritor Udinese Dino Virgilio, em 1957 escreveu o poema em friulano “Aruedis cjochis di Zirâ” (Rodas tontas de Girar) no livro “L’aghe dapît la cleve” (Água ao pé do morro)  que retrata um pouco de como era a viagem em carroças durante as emigrações:

ARUEDIS CJOCHIS DI ZIR 

Al jere secui  che ogni vierte i Furlans a partivin cussì. Cjamâts di int e di grabatui, i cjars a passavin sdrondenant par stradis intorteadis dal cjanâi, jenfri sgoifs di monts cidinis, par dongje aghis mai sintudis a inomenâ: a impensâsi, al smalite dentrivie un simitum di distin zingar. Dulà vadino? Dulà laviste tu, Pari?

Pal mont. E il “Mont” dai furlans al jere là sù, di là, cui sa dulà! Al jere tant che um torna di passion indulà che a jerin nassûts i prins vignûts de monts a cirî la lôr tiere e il lôr mâr. Al sclarìs. I cjars a semein plui grancj in chel prin lusôr. Lis ombres che ur cjaminavin da pâr , si scurtin a sbighet, si tirin sot lis ruedis cjochis di zirâ.

Claps e ombrene sot lis ruedis; e parsore il soreli al çoche che nol capìs nuie di chê cjame di maluserie… Une cjame di cjar macolade e indadiade in chal scjassâsi seguitîf, il cjâf sui fagots e une rase di pulvin su chês musis cence inficje di uman. Guri al saveve … come un davuelzisi di parencis…dilunc il troi antîc di tramontan … Polsâ un moment ad ôr di une aghe, imbeverâ lis bestiis scunidis e po tornâ a lâ. E tornâ a fermâsi lontan, ator di un fûc, sot lis stelis (il fûc aviert al met um tai di pôre su lis musis ruspiosis) e cussì fintremai a cjâf dal mont, cui siums che a slusichin tai voi bogns.

E intant I viei, lis feminins, là jù te braide a arâ la tiere vive, a preâ te cjamare cul secjel da la aghesante jenfri il Crist e la cjandelute di Cereoli, a vaî cul cûr fiscâts des disgraziis e tâlpinats sul cuel di altris di lôr.

RODAS TONTAS DE GIRAR

Por vários séculos que a cada primavera os Friulanos partiam assim. Carregados de gente e bagagens, as carroças passavam trepidando por estradas sinuosas dos canais, entre desfiladeiros de montes silenciosos, perto de águas nunca antes nomeadas: como se recordasse, um arrepio dentro de si, um sentimento de destino cigano. Aonde vão?  Aonde vais, pai?

Pelo Mundo. E o “Mundo” dos friulanos era lá em cima, lá do outro lado, quem sabe onde! Era como um retorno,  cheio de paixão,  para onde nasceram os primeiros emigrantes das montanhas, a procurar suas terras e seus mares. Na claridade. As carroças pareciam maiores naqueles primeiros raios de luz. Os viajantes que caminhavam ao seu lado, percebem, e saem de lado para não ficar embaixo das rodas tontas a girar.

Pedras e terra sob as rodas; e encima o sol bate, sem entender aquela carga de tristeza … carga de carne¹ magoada e entorpecida com o trepidar contínuo, a cabeça sobre os embrulhos e uma camada fina de poeira sobre o rosto sem forma humana. Guri sabia … como uma sucessão de aparências … sobre o longo sentimento antigo do vento gelado… Descansar um pouco e tomar um gole d’àgua, saciar a sede dos animais abatidos e partir novamente. E parar novamente ao longe, ao redor do fogo, sob as estrelas, (o fogo ao ar livre  coloca uma marca de medo sobre os rostos enrugados) e assim até então, com o pensamento nas “montanhas” e com sonhos iluminando os bons olhos. No entanto os velhos e as mulheres  nas planícies², aram a terra viva, a rezar em um quarto com um pote de água benta entre Jesus Cristo e Nossa Senhora da Candelária, e chorar com o coração devastado por desgraças e espezinhado por tantos.

Notas:
1 – A palavra “cjar” pode designar carro/carroça ou carne
2 – A tradução de “Là jù” ao pé da letra em português é “lá embaixo”, porém no contexto do poema, preferir traduzir como planície para melhor entendimento, pois as mulheres e velhos ficaram nas planícies friulana para cultivar a terra, enquanto os homens jovens emigraram para as montanhas.

Fonte: www.raiscuola.org

Os emigrantes do Friuli comumente eram qualifiquados em alguma profissão, e mesmo os agricultores, possuíam pequenas propriedades de terra que venderam para poder arriscar e tentar uma sorte melhor. Após se convencerem ou serem convencidos a emigrar, a jornada não era nem um pouco tranquila. Antes de viajar teriam que já possuir um passaporte e ser vinculado a alguma empresa de emigração que financiasse parte da viagem. Para se conseguir um passaporte, que era preenchido  pela igreja católica como se vê no passaporte de nossa família (cópia mais abaixo nesta página), em sua parte inferior. “Dal ufficio parrocchiale d’Ajello nel 6 di febbraio di 1891” firmado pelo pároco Carlo Zurmein, deviam procurar a igreja onde a família possuía registros. No nosso caso era a Parocchia Santo Ulderico, onde nossos antepassados foram batizados. Na ocasião da saída de nossa família, eles ainda habitavam a cidade em que foram batizados na casa de número 192 de Ajello, conforme anotado no passaporte no canto direito superior. Aiello del Friuli na época fazia parte da província de Gorizia que fica na divisa com a Eslovênia no nordeste da Itália. Com o passaporte preenchido e com os dados da empresa de navegação que faria a travessia para o Brasil, poderíamos iniciar a jornada. Com a comprovação pelo nosso passaporte, podemos afirmar que saímos de Aiello del Fruili após o dia 06 de fevereiro de 1891, quando foi emitido o mesmo.  Não possuímos documentos sobre como foram de Aiello ao porto de Gênova, porém podemos suspeitar que a viagem ocorria utilizando carroças até a cidade mais importante da região que possuía linha e estação ferroviária. Esta cidade era Udine (ou Udìn no idioma friulano), que tinha ligação por ferrovia até o Porto de Gênova.  Até Udine, a distância de Aielo del Friuli, é de 32 Km.  Esta distância era percorrida através de veículos de tração animal ou a pé, o que levaria entorno de 8 horas, viajando naquele terreno montanhoso e acidentado, já citados no poema de Dino Virgilio.

Fonte: www.venetoimage.com/storia-emigrazione-veneta

De Udine até o porto de Gênova a distância é de 400Km, e a viagem era entorno de 12 horas, já que havia paradas. Quem já entrou em um vagão de trem daquela época imagina o sofrimento do nosso patriarca Valentino Bujat, que devia ter a estatura da maioria dos homens de nossa família, sentado em um banco estreito e desconfortável.  

Chegando a Gênova necessitavam pegar o visto no consulado brasileiro e esperar pela saída dos navios, pois muitas vezes os agentes de emigração enganavam os lavradores passando a data errada da saída do navio para que estes se vissem obrigados a pagarem pernoites nos albergues e estalagens. Os proprietários destes estabelecimentos eram beneficiados e pagavam os agentes por este serviço vil. Tais alojamentos eram sem qualquer saneamento e apinhavam os hóspedes de maneira insalubre. As famílias que não tinham condições financeiras de arcar com as despesas da estalagem, necessitavam dormir nas ruas próximas ao porto e em frente a igrejas e conventos. A espera pelo navio podia durar dias ou semanas. Importante salientar que em Gênova, eramos considerados estrangeiros pelos genoveses, assim como os emigrantes da região do Vêneto e outras. E a cidade portuária viveu naqueles anos um aumento de população fora do comum, provocando aumento do comércio e da economia, assim como as mazelas que o desenvolvimento leva junto.

Emigrantes aguardando em Genova para o embarque. Fonte: www.pt.wikipedia.org

O visto para o Brasil, foi conseguido por nós em 23 de fevereiro de 1891, conforme se vê no carimbo e assinatura do Cônsul do Brasil a direita do passaporte. Abaixo do carimbo do Consulado Brasileiro se lê a palavra “grátis”, indicando que o governo brasileiro através dos fazendeiros, financiava a viagem para os lavradores.

Valentino embarcou com a família no Vapor brasileiro de nome Rio Pardo após o dia 23 de fevereiro de 1891. Sua esposa Maria Maddalena Gherbezza tinha 29 anos, os filhos eram Rosa Bujat com 13 anos, Francisco com 9 anos de idade, Antonio Bujat com 4 anos de idade, Giovanni Bujat com 2 anos e 7 meses de idade e Valentino Bujat (filho) com 10 meses de idade. Abaixo, o passaporte de nossa família escrito em italiano e Alemão, pois ainda éramos habitantes de território austríaco naquela época.

Cópia do Passaporte de nossa família

O Vapor Rio Pardo tinha 1.509 toneladas de porte bruto e foi construído no ano de 1883, segundo o site www.portogente.com.br. Abaixo fotografia de um vapor utilizado naquela época, parecido com o que nossa família embarcou para realizar a travessia do oceano Atlântico.

Fotografia do Vapor Rio  de Janeiro de 1890
Fonte: www. imigracaoitalinanobrasil.blogspot.com

Para tentar descrever as situações que nossa família passou dentro do navio Rio Pardo, utilizei as descrições e relatos dos que estiveram a bordo de um desses gigantes dos mares, que estão gravadas no museu Galata Museo del Mare na cidade de Genova.

Após embarcarem, os camponeses italianos eram alojados na pior classe econômica do navio, pondo fim ao deslumbre inicial de ver aquela máquina tão gigantesca e bela construída pelas mãos humanas.  O navio era divido como o comune (município) onde viviam. A primeira classe se abrigava os ricos e donos dos meios de produção, a segunda classe estava os profissionais liberais que possuíam uma profissão diferenciada do trabalhador braçal, e na terceira classe estavam os lavradores, nas piores condições do navio a vapor.  No navio “Città di Torino” que levava 1440 passageiros, tinham 20 lugares para a primeira classe, 40 para a segunda, e os demais ficavam espremidos na 3ª classe. Eram beliches e treliches colocados muito próximos uns dos outros, centenas deles, que propiciavam a proliferação de doenças. Sarampo e gastroenterite eram as campeãs de mortalidade.    A primeira e segunda classes tinham dormitórios separados por portas, além de refeitórios com toalhas de mesa e guardanapos.  Já a terceira classe não era nada parecida. Segundo relatos de um médico de bordo Dr. T. Rosati em 1909 que está exposto no Museu de Emigração Italiana em Gênova. “ Por muitos anos, a comida dos emigrantes se consumia assim: servida no convés se o tempo não estiver ruim, ou nos dormitórios se houver chuva ou tempestade. Também faltam bancos e mesas, e trabalhoso servir as refeições. Ao embarcar  se atribui um “rancio”, ou seja, um grupo de seis pessoas que possuem um “caporancio” – que normalmente é o mais velho do grupo. Esse “rancio” são grupos de uma mesma família, ou então solteiros reunidos. Na prática, ao meio dia e início da noite, o “caporancio” entra na fila com os outros na porta da cozinha e aguarda que o cozinheiro lhe entregue em tijelas e latas, a comida para o seu grupo. Compete ao “caporancio” lavar as tijelas, latas e talheres: obviamente, lavagem a frio, sem sabão ou água morna, com resultados imagináveis. Ao fim da refeição, os ajudantes do cozinheiro recolhem as tijelas, latas (gamella) e utensílios. Quem por acaso perde algum dos utensílios, é obrigado a pagar antes de descer do convés”

A situação da higiene precária e a disseminação de doenças era tão grande, que a partir de 1895 o “médico de bordo” foi instituído. As doenças mais comuns eram gastroenterite e bronquite nos adultos, e nas crianças, o sarampo causava grandes estragos. O médico de bordo requisitava muitas vezes aos tripulantes, para ajudar no tratamento dos doentes, que eram muitos. Escreveu o Dr. Rosati:

“Qualquer operador do navio não hesitava em requisitar um homem da tripulação, os mais inaptos para trabalho de bordo, metia-lhe um boné com a cruz vermelha e o transformava em enfermeiro”.

Havia também uma cela dentro do navio, designada para prender passageiros clandestinos, ou tripulantes que infringiam as leis vigentes. Eles eram mantidos presos até a viagem de volta a Itália. 

Apesar de todas estas dificuldades de alojamento, higiene e refeições, os sentimentos eram diversos e dependiam do estado de espírito de cada um. Existiam os que sofriam preocupações a cerca dos perigos do mar, pois ainda haviam boatos que a terra era quadrada e o navio poderia cair em determinado ponto, e tinham os positivistas que aproveitaram a viagem de uma maneira bem atraente.  O relato abaixo de uma pessoa que tinha o dom de exprimir seus sentimentos reflete esta visão:

Un sentimento nuovo e piacevolissimo mi riempiva l’anima, che non si può provare in nessun luogo, in nessuna condizione al mondo, fuorché sopra un piroscafo che attraversi l’oceano: il sentimento d’un’assoluta libertà dello spirito […] Venti giorni di orizzonte senza limiti, di meditazione senza disturbo, di pace senza timore, di ozio senza rimorso. Un lungo volo senza fatica a traverso un deserto sterminato, davanti a uno spettacolo sublime, dentro un’aria purissima, verso un mondo sconosciuto, in mezzo a gente che non mi conosce (De Amicis 2004, 18). 

Um novo sentimento agradabilíssimo me enchia a alma, algo que não se pode experimentar em nenhum lugar do mundo, exceto sobre o navio (piroscafo) que atravessa o oceano: o sentimento de absoluta liberdade do espírito […] Vinte dias de horizonte sem fim, de meditação sem incômodo, de paz sem temor, de ócio sem remorso. Um longo voo sem cansaço através de um deserto interminável, diante um espetáculo sublime,  na presença de um ar puríssimo, em direção a um mundo desconhecido, em meio a pessoas que não me conhecem.

Com a descrição deste cenário de aglomeração extremo, que não deve ter sido nada fácil para as famílias, podemos imaginar como era passar um mês a bordo destes navios chamados pelos italianos de “piroscafo”. Valentino Bujat com esposa e filhos chegaram a Santos na primeira quinzena de março de 1891. A data precisa do desembarque não se sabe, pois o vapor muitas vezes passava por Buenos Aires, Montevideo, Porto de Paranaguá, para só depois chegar a Santos. A data que possuímos, é a da chegada a Hospedaria dos Imigrantes, que ocorreu em 18 de março de 1891.

Chegando a Santos, se passava pela Inspetoria de imigração, eram registradas as entradas dos trabalhadores e suas famílias e então encaminhados para a Hospedaria do Imigrante que fora inaugurada em 1888 no bairro do Brás em São Paulo. Muitas vezes necessitavam passar alguns dias em Santos até pegar o trem para São Paulo. A foto abaixo da Hospedaria do Brás em São Paulo é de 1905.

Fonte: pt.wikipedia.org

A linha ferroviária que ligava o Porto de Santos ao interior da província passava na frente da Hospedaria  do Brás, e quando os imigrantes desciam, já eram encaminhados para recepção e triagem.

Aqui é o começo das mudanças das grafias dos sobrenomes de estrangeiros. Nossa família pelo idioma do Friuli era Bujat, a tradução para o italiano é Buiatti, na hospedaria fomos registrados como Bugiat. Daí em diante nosso sobrenome tem variações de uma origem comum do Friuli. Abaixo o registro colhido do livro original que está no Museu da Hospedaria de Imigrantes de São Paulo.

Os recém-chegados eram submetidos a inspeção do serviço médico  e serviço de higiene (banho, desinfecção e troca de roupas). Nos escritório oficial eram apresentadas as oportunidades de trabalho. Entre a chegada a hospedaria e a saída para as fazendas, o tempo médio de permanência era de uma semana, e era condicionada por disponibilidade de transporte, oferta de postos de trabalho e problemas médico-sanitários. O Regulamento Interno, pintado nas paredes em italiano, que ainda pode ser visto no atual Museu da Hospedaria, era o seguinte:

– O imigrante recém-chegado tem direito à permanência da hospedaria e a alimentação pelo período máximo de seis dias. Perde esse direito se recusar a colocação oferecida pelos agentes oficiais.

– O prazo de permanência de seis dias pode ser prorrogado por mais quatro dias, para aqueles que, já tendo o destino predeterminado, aguarda providências para se dirigirem ao local de trabalho.

– É obrigatório ao imigrante que quer receber os direitos oferecidos pela Hospedaria, não sair da Hospedaria. Se sair não pode retornar.

– O imigrante pode sair do alojamento somente após ajuste realizado por meio dos agentes oficiais. Quem não se submeter a esta condição, perde o direito à passagem e despacho gratuito de bagagem para o interior.

Após os dias na hospedaria, e assinatura dos papéis de contratos entre fazendeiros e imigrantes,  as famílias eram embarcadas em direção às lavouras. Ao sair da Itália, as famílias já sabiam para qual região iriam, e também sabiam para qual fazendeiro iriam trabalhar. A imigração era subvencionada, ou seja, as despesas do transporte das famílias até a região de destino eram pagas pelo contratante. Esse era um dos motivos dos fazendeiros que pagaram as despesas dos imigrantes, não aceitarem que eles deixassem as fazendas facilmente.

Bibliografia:
Paiva, Odair da Cruz, Moura, Soraya. Hospedaria de imigrantes de São Paulo – São Paulo: Paz e Terra, 2008.

Grossutti, Javier P. L’Emigrazione nel Friuli Ocidentalle – Spilimbergo (PN), 2018.

4 comentários em “Capítulo 04 – Do Friuli ao Brasil

  1. Loredana Buiat Responder

    Sou Bisneta de Valentino Buiat e Maria . Provindo de Aiello Del Friuli. O nosso Valentino veio por volta de 1890 com recursos próprios e sem filhos. Comprou uma fazenda em Santo Antonio do Pinhal onde se estabeleceu com cultura de café. Tiveram 2 a 3 filhos um deles Marco Buiat , meu avô. Voltou para Itália por volta de 1903 , vendeu a fazenda e constroi uma grande casa com muitas terras em Aiello del Friuli e lá teve mais 2 filhos. Valentin e Adolfo. Criou os 5 filhos nesse casarão. Está havendo uma confusão entre a fam.Buiatti e Buiat (com1 t mudo) pois alegam através do documento que se trata da mesma pessoa com 2 esposas. Eu Loredana não estou convencida porque consta em outra pesquisa na net que a” fam. Buiatti ” se instalou em Sobradinho e depois foram para Minas.Tenho fotos de todos os meus em 1912 em Aiello, não sei como enviar. Um descendente Dennis Esteves mandou foto do bisavô dele, não parecia com o meu. Nosso Valentino Não Passou na hospedaria,era só ele e esposa ,foram direto Santos para Jundiaí de trem. Se instalaram em um “hotel “até negociar a compra da fazenda em São Carlos.

    • Flavio Malagoli Malagoli Responder

      Bom dia Loredana, a família Bujat ou Buiatti é muito extensa em Aiello del Friuli. Talvez fossem parentes os 2 Valentinos.

  2. PAULO ROBERTO POLIZEL Responder

    Olá, sou Paulo, neto de Carlos Polesello com Thereza Buiatti, esta filha de Raymundo Buiatti, que se casaram em Amparo SP.
    Não consegui localizar na árvore o nome Raymundo Buiatti.

    • Flavio Malagoli Malagoli Responder

      Olá Paulo. Neste livro publiquei os descendentes de Valentino Buiatti e Maria Maddalena Gherbezza. Porém o sobrenome Buiatti é muito difundido no Friuli, e são vários ramos desta imensa família.

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